quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Quem disse que seria fácil?

É... Não é mesmo nada fácil amar! Amar de verdade, doando-se; querendo ver o bem do outro e apenas isso; ajudando; e morrendo para que o outro viva!!! Isso definitivamente não é fácil!
E fica ainda mais difícil quando o que encontramos de exemplos nos filmes, novelas e livros por aí são amores falsos, caricaturados, românticos por excelência, com pouquíssima dor, renúncia e até mesmo sofrimentos.
Certa vez, uma pessoa me disse que gostaria de se casar com um homem que fosse como o do filme romântico  que assistiu! E eu disse que ela poderia se preparar porque ficaria sozinha pra sempre! Aqueles modelos de amor perfeito, com homens e mulheres maravilhosos, não existem!!! Bastaria olharmos para nós mesmos e veríamos o quanto nós não nos parecemos em nada com a mocinha ou o mocinho do filme!!! Mas não a julgo por pensar assim... Eu mesma já pensei tanto assim... Afinal, é o que os produtores do filme querem que nós sintamos! Querem que o filme seja capaz de mudar nossas vontades, querem penetrar nossa vida!  :s
Eu acordei pensando nisso hoje! E logo comecei a ler um capítulo de um livro que estava na minha cabeceira e que até então não o tinha aberto! E eu chorei muito, como uma criança que não tem vergonha de demonstrar seus sentimentos, quando li alguns exemplos que o autor conta para ilustrar o que é amar de verdade!
Meu Deus, como eu não amo nada!!!
Dentre vários, teve um que me marcou muito e se encaixa perfeitamente no que disse antes...

Resumindo, um senhor foi para o médico aflito porque tinha ferido a mão e precisava que o curativo fosse feito muito rapidamente! O médico perguntou ao paciente o por quê de tanta pressa. Ele disse que a esposa, com Alzheimer estava em um asilo e que ele ia tomar o café da manhã todo os dias com ela. Ao ser questionado sobre o fato da esposa poder se assustar muito com o seu atraso, ele disse que ela não perceberia, pois já não o reconhecia, faziam anos. E então o médico perguntou novamente se era tão necessário que ele fosse todos os dias, já que para ela isso não faria diferença. E, olhando para o médico com um sorriso nos lábios, disse:
"_ É. Ela não sabe quem eu sou, mas eu, contudo, sei muito bem que  é ela." (p.43)


Não quero me estender. Só preciso dizer que é desse amor que todos nós precisamos!
É esse amor que eu quero receber, mas principalmente e o mais doloroso:
É esse amor que eu quero aprender a dar!!!

O livro citado é o "Para ser feliz" do Professor Felipe Aquino.

2 comentários:

  1. Letícia.

    Que texto lindo!

    Como precisamos amar assim mesmo!

    E fico na expectativa de encontrar alguem que me ame assim também.

    Na minha sala tem um senhor com uma história parecida com essa.

    Um dia te conto.

    bjo


    filhadejose.blogspot.com
    Ana Virgínia

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  2. Oi Letícia


    Tem uma TAG pra você lá no blog.
    Bjo
    Ana Virgínia
    http://filhadejose.blogspot.com.br/2012/11/tag.html

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